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sábado, 6 de novembro de 2010

Um fora nos americanos.

 Quem pensa que para se dar um fora de deixar o outro sem resposta
vc tem que usar de baixaria, vou provar nesse post que está muito enganado.

Primeira postagem de novembro e dessa vez o assunto é sério vamos falar sobre a internacionalização da Amazônia(favor não confundir com AMAZONAS).
A Amazônia  ou Amazónia é uma região natural da América do Sul, definida pela bacia do rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical, cerca de 60% de sua área está aqui no Brasil. Além de servir como um enorme pulmão para o mundo ela abriga milhares de espécies, sendo um dos biomas com a maior biodiversidade mundial.

---> A Amazônia é uma área de importância mundial, não só pelo seu papel de equilíbrio no planeta, mas também por ser uma enorme fonte de renda.
 Uma área tão importante assim jamais passaria despercebida pelos olhos de outros países (quero falar ESTADOS UNIDOS MESMO). Muito se fala de que os americanos estão invadindo nossa floresta e de que há áreas na Amazônia onde nem brasileiros podem passar, é difícil saber o que é mito e o que não é.
Há certo tempo atrás vinha sendo publicado na internet a existência de um livro de escolas americana no qual o mapa do Brasil aparecia sem a Amazônia, nesse mesmo suposto livro havia um texto descrevendo o povo do Brasil como um povo rudimentar e não evoluído, tempos depois foi descoberto que o livro nunca existiu e que o texto todo era uma farsa.
Mentiras a parte o fato é que a Amazônia é nossa, mas não recebe os cuidados e atenção que merece, se não ficarmos atentos vão acabar levando.

O fora que eu mencionei até mesmo no titulo da postagem vai ser explicado agora:
 Cristovam Buarque é um professor e político, muito conhecido e respeitado, tendo sido até candidato a presidente da república.
 Um aluno americano( que como quase todos os outros americanos deve se achar superior) fez uma pergunta a Cristovam Buarque e recebeu uma resposta nota mil:

Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
        "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a   internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado
          Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou
de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
         Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam  pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Cristovam Buarque
        Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."

ESPERO QUE REFLITAM SOBRE O ASSUNTO!!! :D




 

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